terça-feira, 29 de março de 2011

Compostagem caseira

O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia, onde 76% são depositados a céu aberto, em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% em usinas de reciclagem e 0,1% são incinerados. Do total do lixo urbano, 60% são formados por resíduos orgânicos que podem se transformar em excelentes fontes de nutrientes  para as plantas.
A compostagem é o processo de decomposição dos resíduos orgânicos e a transformação desse em adubo, que misturado com o solo melhora suas características físicas, físico-químicas e biológicas. O lixo orgânico caseiro é rico em nitrogênio, assim como palhas de milho, de banana,  folhas de jardim e restos de grama são ricos em carbono, e esterco de porco, galinha, boi, etc. são fontes de organismos decompositores, nutrientes essenciais para o processo.
A Embrapa divulgou uma cartilha (http://www.cnpmf.embrapa.br/publicacoes/circulares/circular_76.pdf) que explica de maneira simples como, onde e o que se deve utilizar para a preparação do composto. Outro site, FlyMagazine mostra uma maneira bem criativa de composteira caseira feita com materiais simples e reutilizados (http://flymagazine.com.br/compostagem-caseira/), existem vários modelos de composteiras e diversos materiais que podem ser usados para a sua construção.
Neste endereço:  http://wn.com/compostagem_caseira, tem um acervo de vídeos relacionados a compostagem caseira e hortas orgânicas.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Rede Social de Permacultura



"A PSB é uma rede social voltada para estudantes, professores, pesquisadores e amantes da natureza. Sua interface se baseia no conceito de Web 2.0: cada internauta é potencialmente um produtor de conteúdo. O objetivo da PSB é oferecer o melhor espaço possível para o estudo e a divulgação da Permacultura." Publica textos, fotos, vídeos, informações, música, acompanha vivências, e você também pode ser um voluntário e trocar idéias com os demais membros, que tem engajamento com a rede e estão constantemente divulgando oficinas, cursos práticos, cursos online, formação de ecovilas e encontros que promovem a reinteração do homem com a energia natural e o mundo que nos cerca.  
É uma rede gratuita e tem uma grande quantidade de permacultores registrados, não é difícil entrar em contato com eles. Seria interessante entrar em contato com alguns e organizar um encontro no Maranhão para a formação de novos permacultores, será que alguém vem? 

Para acessar a rede é só clicar aqui.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Bicicletas fabricadas com bambu conquistam a Alemanha

Projeto nasceu na Universidade Técnica de Berlim e já ganhou as ruas da capital alemã. Os precursores na Alemanha dizem, no entanto, que as "bamboo-bikes" sugiram há mais de 100 anos.

Se você usa a bicicleta como meio de transporte, certamente já possui uma grande consciência ambiental. Agora imagine se tivesse a oportunidade de fabricar sua própria bicicleta, e ainda pudesse utilizar um recurso renovável como matéria prima. Em Berlim, os ciclistas já comemoram a novidade que nasceu dentro da Universidade Técnica (TU): as bamboo-bikes.
O bambu é uma planta geralmente confundida com madeira por possuir um caule lenhificado.As bicicletas fabricadas com o quadro desse material surgiram na Alemanha em 2008, através da Grüne Uni, um grupo de pesquisa, vinculado à TU, que trabalha com energias renováveis, biomateriais e sustentabilidade.
Em pouco tempo, a pesquisa se transformou em outro projeto independente, e os precursores das bamboo-bikes em Berlim criaram uma oficina especializada na fabricação desse tipo de transporte. E o melhor: eles passaram a oferecer workshops aos interessados em fabricar a própria bicicleta.
Bambu alemão
De acordo com Thomas Finger, estudante de Tecnologia Aeroespacial da TU e um dos fundadores da oficina, a iniciativa pretende fabricar o maior número possível de bicicletas a partir de recursos naturais renováveis. "Nosso objetivo é produzir bicicletas não apenas a partir do bambu, mas também de outros tipos de biomateriais, como a madeira e as plantas da espécie Cannabis", ressalta.
O estudante também explica que as bicicletas de bambu não representam uma invenção alemã. Segundo ele, elas começaram a ser fabricadas há mais de 100 anos por uma firma inglesa, e hoje também são vendidas nos Estados Unidos.
Apesar de já utilizarem bambu cultivado na própria Alemanha, os responsáveis pela oficina contam que também utilizam bambu vindo da Ásia, África e América Latina. Os fornecedores da matéria prima geralmente são arquitetos e outros profissionais que trabalham com sustentabilidade.
Faça você mesmo
Para participar do workshop Berlin-Bamboo-Bikes não é preciso conhecimento prévio sobre montagem de bicicletas. Basta apenas fazer a inscrição e atentar para alguns detalhes. "Nós pedimos geralmente que os participantes tragam peças de antigas bicicletas que serão juntadas ao quadro de bambu, e roupas adequadas para trabalhar com um tipo de cola especial", orienta Finger.

Os cursos são realizados geralmente em um final de semana, e um dos procedimentos mais importantes para garantir uma bicicleta de qualidade é utilizar uma tinta especial que vai proteger o bambu de eventuais chuvas. O custo total de um workshop, incluindo a própria bamboo-bike, é de 222 euros e o dinheiro é destinando à manutenção da oficina.
Para quem tem dúvidas sobre a capacidade de fabricar a própria bicicleta, os coordenadores do projeto são bastante enfáticos. "Fazer uma bicicleta de bambu é como assar um bolo, ou seja, qualquer um pode fazer e nós ainda a garantimos que você sairá daqui com um produto de qualidade", afirma Tobias Rudolph, um dos instrutores do workshop.
Nas ruas da capital alemã, as bicicletas de bambu conquistam cada vez mais adeptos e orgulham os responsáveis pela disseminação da idéia no país. "As pessoas sempre me param para fazer perguntas sobre a bicicleta. Quando eu saio de casa, bastam apenas uns 30 minutos para que eu seja abordado por alguém", orgulha-se Johannes Fischer, dono de uma das primeiras bamboo-bikes da capital alemã.
A novidade também já se espalhou por outras cidades alemãs e até em países vizinhos. Segundo os instrutores do workshop, as últimas edições já contaram com participantes vindos de cidades como Bremen e Mannheim. No workshop, ocorrido em fevereiro de 2011, teve até inscritos participantes da Suíça.

Reconhecimento pela iniciativa
Para os idealizadores da iniciativa Berlin-Bamboo-Bikes, é importante enfatizar que a substituição do automóvel por qualquer tipo de bicicleta já representa um grande avanço para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. No entanto, o grupo faz questão de ressaltar as vantagens para quem quer contribuir ainda mais para combater o problema.
"A fabricação dos quadros de bambu pode diminuir ainda mais os gastos de energia para a fabricação dos quadros de metal. Além disso, essas bicicletas são mais leves e atingem a mesma velocidade das bicicletas fabricadas pelas indústrias", afirma Fischer que, depois de trocar a bicicleta de alumínio pela bamboo-bike, acabou envolvido no projeto.
Além de ter ganhado a simpatia dos ciclistas berlinenses, as bicicletas de bambu também já foram apontadas como uma idéia inovadora para o país. Em abril de 2010, o projeto foi incluído no "Alemanha – País das idéias", uma premiação do governo federal que aponta experiências inovadoras na área da ciência, economia, arte e cultura.
Autor: Dayse Freitas
Revisão: Augusto Valente

Publicado originalmente em Deutsche Welle Online

Fonte: http://bamboo.ning.com

Petrobras apoia pesquisa do bambu para recuperar áreas degradadas!

Muitas empresas, sobretudo as ligadas ao governo, apostaram em projetos científicos nos últimos anos. Exemplo disso é o apoio da Petrobras a uma pesquisa que analisa o uso do bambu para recuperar de áreas degradadas, coordenado pelo professor do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Carlos Roberto Sanquetta. “A planta atua como se fosse filtro da poluição”, explica. Iniciado há cinco anos, a pesquisa alavancou ao receber o financiamento da Petrobras no início do ano passado. “Contamos com melhores equipamentos e maior número de bolsas, o que agilizou o trabalho”.

Segundo Paulo Roberto Brofman, professor e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná e presidente da Associação Brasileira de Terapia Celular, o Brasil trilha pelo caminho certo, mas precisa avançar, principalmente, na legislação de beneficio fiscal para a iniciativa privada. “As empresas não recebem o devido incentivo para aplicar fundos em pesquisa. Com a modernização das leis, o salto poderia ser maior”, argumenta. Para Brofman, é necessário mostrar que a pesquisa científica pode virar produção econômica. “Os resultados nesse ramo aparecem a longo prazo, mas é preciso gerar mais patentes”, diz.

O diretor de pesquisa e desenvolvimento da Universidade Positivo, Marco Aurélio Carvalho, tem opinião semelhante. “O Brasil está em uma posição considerável quando se fala em publicação científica. Na geração de patentes, é preciso melhorar para fazer a economia girar”, diz.

Extrato de Artigo de Vinicius Boreki publicado na Gazeta do Povo do Paraná.

Fonte: bamboo.ning.com

Permacutura Urbana no youtube

Familía em Carazinho - RS

Casa dos Holons - SP


Até a próxima!!

Novo Relatório lançado: O pequeno é Sucesso! (Small is Sucessful!)



Este relatório é uma leitura essencial para aqueles interessados em alimentos, agricultura, transições sustentáveis e desenvolvimento com baixo impacto.
"Small is Sucessful!" é o resultado de uma pesquisa de 12 meses encomendada pela Ecological Land Co-operative (ELC), grupo membro da Permaculture Association. Trabalhando com oito casos reais de estudo, o relatório demonstra que meios de vida economicamente viáveis e altamente sustentáveis podem ter sucesso em uma terra com 4 hectares ou menos.
Isso abre oportunidades verdadeiramente acessíveis para novos entusiastas na agricultura.
Enquanto os resultados gerados seriam descritos como modestos, nenhuma das chácaras recebeu subsídios, e os resultados que foram examinados não incluem dinheiro de atividades não-agrícolas, como qualquer curso, trabalho de consulta ou acomodações B&Bs (bed and breakfast) que os proprietários forneciam. Em comparação, fazendas inglesas perderam em média $19,000 em atividades agrícolas no último ano, permanecendo em atividades de grande porte devido a subsídios oferecidos pelo governo britânico.
O link do relatório é: Small is Sucessful
Este relatório infelizmente está em inglês.

REPORT: Small is Successful - Creating Sustainable Livelihoods on Ten Acres or Less -
Fonte: Permaculture Association E-bulletin

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fornos solares, alternativa sustentável. Faça o seu!!!



Veja aqui o passo a passo de vários modelos interessantes de forno solar. Superfáceis, garantem um cozimento sem custo e sem danos. A natureza agradece essa iniciativa! =D

Ilegal, e daí?

Kátia Abreu e pecuaristas atacam esforços por uma produção limpa. À frente da CNA, a senadora esquece que ocupa uma cadeira no Congresso, onde deveria defender o cumprimento das leis.

Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a senadora Kátia Abreu (DEM-TO) propõe manter na ilegalidade o setor que ela representa. Primeiro, ela foi à Justiça pedir a suspensão da campanha do Ministério Público “Carne Legal”, que recomendava aos consumidores verificar a origem do produto. Conseguiu. Não satisfeita, foi à imprensa para pisar nos acordos que o MP tem feito com frigoríficos para regularizar sua produção na Amazônia. Segundo ela, a carne bovina que vem do bioma não tem origem legal. “E nem tem como ser”, disse, espanando qualquer esperança dos consumidores de que poderão comprar um produto livre de desmatamento e trabalho escravo.

Kátia não foi a única. Esta semana, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) soltou uma carta aberta também mandando às favas os direitos do consumidor. Nela, a entidade critica os frigoríficos Marfrig e JBS por terem assumido compromisso público de não comprar mais gado criado em áreas desmatadas, unidades de conservação e terras indígenas. E ameaçam fazer um boicote a eles, caso continuem tentando limpar sua cadeia de produção.

“O trabalho dos frigoríficos é uma resposta às novas exigências do mercado e dos consumidores. Quando eles dizem que não vão comprar mais de desmatamento, estão exatamente se adequando a essas exigências. E quanto a não comprar mais de áreas protegidas, só estão cumprindo a lei, o que parece estar incomodando a senadora e a Acrimat”, observa Marcio Astrini, da Campanha Amazônia do Greenpeace. “É lamentável ver entidades que deveriam enaltecer os que respeitam a lei incentivando seus associados a práticas ilegais. Estão prestando um desserviço ao próprio setor”.

Sem propor soluções, Kátia Abreu apenas jogou para o alto iniciativas que puxam os produtores para a legalidade. “Acho que esses termos (de ajuste de conduta) são uma farsa, não são factíveis, não serão cumpridos”, disparou, ao jornal Estado de S. Paulo. A senadora se refere aos cerca de 80 Termos de Ajuste de Conduta (TACs) assinados quando procuradores federais do Pará pediram indenização de R$ 2 bilhões por danos ambientais de 11 frigoríficos e 20 fazendas de gado do estado. Uma pequeníssima fatia do problema.

Se fossem contabilizados os danos por toda a Amazônia, os bilhões seriam bem mais gordos. Talvez não tanto quanto o setor da CNA tem lucrado nos mercados internacionais. Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil levou mais de US$ 4 bilhões em vendas lá fora, só no ano passado. O dinheiro, pelo que diz Katia, parece ser suficiente para justificar a ilegalidade. Mas o passivo deixado pela boiada também não é baixo. Dos mais de 73 milhões de hectares de nossa floresta tropical que já foram para o chão, 80% virou pasto para gado.

Elevado a campeão do setor, o país recebeu outro título por conta das derrubadas: o de quarto maior poluidor do mundo. Mas isso é bobagem para a senadora. Líder do agronegócio, ela sabe bem onde o setor está pisando. É a própria CNA quem dá os dados: 90% dos produtores rurais na Amazônia não têm registrado área de reserva legal – a porção de terra que deve ser preservada em suas propriedades. E o mesmo percentual não tem um documento sequer junto aos órgãos públicos para identificação de seus territórios. Ou seja, aos olhos do Estado, é terra de ninguém.

E é ali mesmo, em área fantasma, que Kátia prefere deixar a pecuária produzindo. Palavras dela: “Hoje não existe rastreabilidade da origem da carne, e a Amazônia será o último lugar onde isso será possível no país”, afirmou, sem dar sinais de ter um mínimo de vontade para mover um um boi e mudar esse caminho.

Sobre a atuação do Ministério Público, a senadora tira da cartola o discurso pronto que todo ruralista adora quando lhe falta argumento: o órgão está “capturado pela ideologia das ONGs”. O que os procuradores estão fazendo, no entanto, não vai um passo além de seus deveres, de fiscalizar o cumprimento das leis no país.

Já os deveres de senadora, Kátia parece ter deixado na gaveta. Trocou os interesses dos cidadãos, no Senado, pelos anseios do agronegócio, na CNA. E em nome das receitas de exportação que a pecuária tem rendido aos seus pares, pouco importa se o dinheiro vem de uma produção que destrói, está fora da lei ou usa mão de obra escrava. "Quem vive do voto do problema realmente deve ficar furioso quando vê iniciativas que buscam soluções", diz Marcio Astrini. O legal mesmo, parece, é o ilegal.



Fonte: Greenpeace Brasil

Declaração de Wenonah Hauter, Diretor Executivo, Food & Water Watch

Salmão Geneticamente Modificado apresenta uma série de riscos para a saúde dos consumidores e o Meio Ambiente


Washington, DC – Em meio a um redemoinho de rumores de que a Food and Drug Administration (FDA) poderá permitir a venda de salmão geneticamente modificado (GM) ao consumidor, começam a ser discutidas as falhas no processo de revisão em torno deste polêmico rompimento da cadeia alimentar natural. A FDA, que foi encarregada de fiscalizar a saúde pública, poderia aprovar o experimento científico que esta gerando muita divisãode divisão logo esta queda - uma decisão que sofre forte oposiçãoo dos consumidores. Se aprovado, o salmão representará o primeiro animal geneticamente modificado vendido como alimento para consumidores desavisados (atualmente, não existem requisitos de rotulagem em vigor para ajudar os consumidores a identificar e evitar os alimentos geneticamente modificados).

Infelizmente, muitos na indústria da aquicultura optam pela peixe trangenico para acelerar a produção do produto. Neste caso, a empresa que esta fazendo lobby para a aprovação pelo FDA, AquaBounty Technologies, quer combinar genes de salmão que controla o hormônio de crescimento com o gene de outro peixe, o faneca oceânico. O gene do peixe faneca oceano iria manter o hormônio de crescimento na produção, criando efetivamente um salmão mutante que cresce duas vezes mais rápido do que a taxa normal.

Infelizmente, os testes da FDA (historicamente usado para determinar se um alimento não-trangenico é seguro) foram estabelecidos antes que os produtos trangenicos tornaram-se realidade e são insuficientes para determinar no longo prazo, consequências imprevisíveis do salmão trangêncio em questão. Em outras palavrs, esses testes ultrapassados não podem determinar a completa alergenicidade e toxicidade do salmão.

E são tóxicas - um estudo recente encomendado pela União Europeia, revelou que peixes que são modificados para crescer mais rápido também têm uma maior tolerância às toxinas em seu ambiente. Os investigadores manifestaram preocupação de que essas duas toxinas e o hormônio de crescimento acabariam nos consumidores.

Além disso, a incapacidade da FDA para testar toda a gama de ameaças à saúde dos consumidores por alimentos trangênicos introduzidos, os testes da agência não incluem uma análise dos impactos dos animais trangênicos no meio ambiente.

Isto é inaceitável, bem como a descoberta dos pesquisadores europeus de que os peixes geneticamente modificados, "têm um efeito considerávelmente muito maior sobre o ambiente natural do que espécies não-transgênicas em criadouros de peixe, quando escapam."

AquaBounty alega que eles vão criar os peixes em instalações terrestres onde é impossível escapar para o oceano, mas e a infinidade de empresas que, sem dúvida, vão correr para a produção de peixes geneticamente modificados em instalações lotadas em mar aberto que já são utilizadas para a produção de peixes? Se a FDA aprovar os peixes geneticamente modificados, esses peixes provavelmente vão escapar de suas instalações de engradados flutuantes no oceano (no momento milhões de salmões escapam a cada ano). Além disso, mesmo se a empresa prometer produzir peixes estéreis incapazes de cruzar com a população selvagem, o rápido crescimento dos peixes trangênicos pode facilmente vencer a competição com os peixes selvagens por recursos naturais.

Estes perigos documentado para a saúde ambiental e do consumidor provam que a desconfiança do público sobre os produtos trangênicos, que se reflete em uma pesquisa recente do Consumer Reports, não é infundada. Uma pesquisa de 2008 revelou que a maioria dos americanos estão preocupados com o consumo de produtos provenientes de animais trangênicos e 95 por cento concorda que estes produtos devem, no mínimo, ser rotulados.

Se os estudos têm revelado os perigos dos alimentos geneticamente modificados e o público tem verbalizado o seu desagrado, como a AquaBounty pode alegar que a FDA está perto de aprovar o seu produto? A realidade é que os consumidores podem manter esses alimentos potencialmente perigosos fora de suas mesas, exigindo que a FDA realize uma revisão detalhada atualizada de qualquer produto trangenico novo, começando com a AquaBounty.

FONTE: Portal do Meio Ambiente

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O substituto verde do Google!

O que é o eco4planet e por que usar?

O eco4planet é um portal de tecno-ecologia, oferecendo conteúdo e ferramentas para compartilhamento de informações ligadas à sustentabilidade e meio ambiente, como blog, fórum e twitter.

Seu maior diferencial é a atuação direta através do plantio de árvores baseado no número de visitas recebidas e a possibilidade de uso em tema preto que pode economizar até 20% da energia consumida pelo monitor se comparado ao tradicional fundo branco.

O portal oferece ainda buscas através do sistema Google™ CSE, mantendo assim a mundialmente reconhecida qualidade dos resultados, em estrutura também rápida e simples. Por seus diferenciais “verdes”, o eco4planet é conhecida como o buscador ecológico.

Os plantios, que já ultrapassam as centenas de mudas, podem ser facilmente acompanhados neste blog, em matérias que apresentam data, local, espécies, fotos, vídeos e nomes dos participantes, tudo para garantir a máxima transparência. Além disso a participação de voluntários é sempre bem-vinda.

E qual a economia de energia gerada pelo fundo preto? Até 20% em monitores CRT (tubo) no qual a iluminação depende da cor exibida e, em menor escala, Plasma, OLED e AMOLED.

Considerando as mais de 2,55 bilhões de buscas diárias realizadas na Internet com tempo médio estimado em 10 segundos por pesquisa e levando-se em consideração a proporção de monitores com cada tecnologia, temos que, com um buscador de fundo preto, a economia anual seria de mais de 7 Milhões de Kilowatts-hora! Este valor equivale a:

* Mais de 63 milhões de televisores em cores desligados por 1 hora;
* Mais de 77 milhões de geladeiras desligadas por 1 hora;
* Mais de 175 milhões de lâmpadas desligadas por 1 hora;
* Mais de 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Economizar energia é sempre uma forma de ajudar o planeta já que para geração de eletricidade incorre-se no alagamento de grandes áreas (hidrelétricas), poluição do ar com queima de combustíveis (termoelétricas), produção de lixo atômico (usinas nucleares), dentre outros problemas ambientais. Além disso, o fundo preto pode gerar menor cansaço visual ao visitante.

Por tudo isso, o eco4planet prova que pequenas ações diárias somadas uma a uma, pessoa por pessoa, podem gerar forte impacto na Natureza e nos Homens, seja através da disseminação de ideias, do fortalecimento de grupos, dos plantios ou da economia de energia. A cada visita, ao olhar para o eco4planet, todos se lembrarão da necessidade contínua e imediata de proteger a Natureza.

E aí, quer fazer mais? Então veja como divulgar o eco4planet e faça a contagem de árvores acelerar!

domingo, 11 de outubro de 2009

Telhado ecológico



ECOTELHADO é um telhado vivo que possui vantagens que os telhados “convencionais” não possuem, como:

Qualidade do ar:

Através da fotossíntese e da aderência dos poluentes ao substrato, os telhados verdes agem como purificadores do ar urbano. O telhado vivo é também um aprisionador de carbono.
Benefício Educacional:

O telhado ecológico é a metáfora da sustentabilidade com efeito pedagógico para gerações futuras sendo, portanto, a cobertura ideal para prédios institucionais e escolas.
Proteção do prédio:

A cobertura vegetal em um prédio elimina a concentração de calor evitando a dilatação e protegendo o prédio contra trincas. O substrato absorve também as chuvas ácidas. Estes dois fatores elevam a vida útil da construção.
Pluvial:

Pela retenção de água e diminuição do fluxo a laje vegetada contribui de forma muito significativa no escoamento de água da chuva conforme pode se constatar no estudo do IPH.
Biodiversidade:

Com o crescente desenvolvimento das cidades e de áreas rurais, espécies vegetais e animais têm sido expulsas de seu habitat natural. A cobertura vegetal ou telhado de grama é ferramenta fundamental para a sobrevivência e continuidade da manutenção da vida no conceito urbano que se forma a partir de agora. O telhado ecológico é a solução para cidade moderna.
Acústica:

O teto verde diminue a reverberação ao absorver e isola ruídos.
Aquecimento Global:

O telhado verde diminui significativamente a necessidade de energia para climatização de ambientes, contribuindo assim para a diminuição de emissão de CO2 e de suas conseqüências.
Conforto Térmico:

O telhado verde proporciona excelente conforto ambiental, pois além do isolamento térmico, ele age por evapo-transpiração, perdendo a energia de evaporação da água por ele retida. O telhado vivo também consome energia pela fotossíntese.
Ilhas de calor:

Pela evapo-transpiração auxilia no arrefecimento de centros urbanos. A continuidade dos telhados ecológicos na cidade influi muito significativamente para o conforto ambiental das áreas mais urbanizadas.
Valorização do Prédio:

Pelos seus benefícios confere ao prédio um maior valor no caso de venda.
Arquitetônica:

O telhado ecológico aparece como tendência arquitetônica em um ambiente urbano saturado de concreto, metal e vidro, fazendo um contraponto de cor, vida e renovação. Nova opção de design para indústrias, residências e fachadas devido à variedade de plantas e folhagens possíveis. Cria visual paisagístico em um espaço antes inutilizável. Fácil de instalar, prático e inteligente, totalmente integrado na paisagem. Os telhados verdes ao invés de disputar com a natureza, a usam em benefício da cidade.
Psicológica:

O ser humano reage positivamente a espaços naturais verdes, opondo-se a aridez do concreto e do asfalto. Aumenta o senso de comunidade. Pesquisas apontam a rapidez de curas em hospitais onde os pacientes têm a oportunidade de entrar em contato com áreas verdes. O telhado de grama ou ecológico é a realização da utopia de viver em meio à natureza mesmo cercado de prédios.
Lazer:

No caso de laje plana o telhado de grama se transforma em uma área de lazer.
Produção de Alimentos:

A cobertura verde pode ser aproveitada para horticultura com grandes vantagens principalmente no caso de projetos de casas populares. A produção de alimentos próxima ao consumo, tem sido apontada com elemento de sustentabilidade na idealização da cidade do futuro.

Fonte: Eco Telhado

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A ALIMENTAÇÃO GLOBALIZADA

Por: Gustavo Duch Guillot (*)

Diário de Navarra
Tradução: Renzo Bassanetti
Agora que muitas formas de introspecção e meditação
pessoal estão no auge – são sâs para o corpo e para a alma -,
deixem-me propor-lhes uma nova modalidade: Procurem um ambiente
tranqüilo, e se quiserem ponham uma música relaxante e comecem a
respirar lentamente, sentindo como o ar entra e sai de seu corpo.

Contarei a história de um pequeno produtor de frangos, mas
que também poderia ser a de um pequeno agricultor de hortaliças, de
um criador de vacas da Galícia, na Espanha ou um de uma plantadora
de arroz sul-coreana. Não importa o local nem sua especialização,
somente um fator comum: ser pequenos ou pequenas produtoras de
alimentos. Bem, inspirem e expirem, fechem os olhos e imaginem que
vocês são a mesma pessoa dessa história, e vamos interiorizando
alguns sentimentos, deixando que eles penetrem no coração.
“Cada vez me custava mais suportar os custos de produção com os
baixos preços que eram pagos pelos meus frangos. Com crise ou sem
crise, o preço da ração para alimenta-los continuava subindo e
também aumentavam os honorários dos veterinários. Lembro que os
açougues aos quais vendia minha produção me diziam que não podiam
pagar mais pelos frangos, e que estavam por fechar as portas, pois no
hipermercado próximo, os preços das aves estavam lá em baixo..
Decidi passar à produção ecológica e assim poder vender a preço
melhor, sem a competição das grandes empresas onde as aves eram
criadas em escala industrial, que como contam com a maior subvenção
das administrações públicas, podem se permitir manter preços de
venda bastante inferiores aos meus. A regra elementar para que os
frangos sejam ecológicos é logicamente que comam rações também
ecológicas. Como há muito poucas empresas que distribuem ração
ecológica e esta é cara demais, pensei em eu mesmo produzir alguma
coisa de grãos para completar a alimentação dos frangos, que
estariam em semi-liberdade, ciscando. Tive que pagar quase uma
fortuna comprando dois hectares próximos à minha propriedade.
Argumentaram que o solo era muita qualidade, por isso o vendiam tão
caro. Bom, um investimento para o futuro, pensei. Plantei milho e tive
duas boas colheitas. Os frangos engordaram em três ou quatro meses e
os açougues voltaram a levar fé em mim e em meus frangos caipiras.
Contudo, me faltava uma certificação burocrática para poder
rotulá-los como ecológicos. Chegaram alguns técnicos e
inspecionaram tudo: a água, as instalações, e quase um a um dos
frangos. Resultado: despacho negando-me a certificação de produto
ecológico, pois o milho apresentava traços de transgenia,
contaminado por lavouras próximas que usavam sementes transgênicas.
E que eu abrisse o olho, pois se as denunciasse, teria que pagar a
empresa produtora de sementes por ter usado seu material
genético.... Minha reconversão durou pouco, por que minha
propriedade me reservava outras surpresas: ela foi desapropriada para
a construção de uma auto-estrada”.
Como vemos, é uma história onde o camponês não pode viver com
seu trabalho, nem tendo vontade de mudar para um modelo sustentável,
necessário urgentemente para o planeta. Tudo está orquestrado para
sua extinção, nos hemisférios Norte e Sul. Tornou-se impossível
sobreviver da agricultura familiar? Certamente não pelas secas,
doenças ou pragas. Consideravelmente mais nefastas e difíceis de
vencer, as pragas que as pequenas propriedades familiares enfrentam
são as neoliberais: o desaparecimento dos mecanismos de regulação
de preços, a falta de serviços técnicos públicos, as políticas
orientadas a apoiar os modelos de agricultura industrial e
corporativa, a concentração da distribuição alimentar em mãos de
quatro ou cinco grandes áreas, a entrada de alimentos subvencionados
que competem deslealmente com a produção local, a não
interiorização dos custos ecológicos de alguns modos de produzir
“alimentos”, a fé cega na tecnologia que leva a uma maior
dependência e assim, uma coisa após outra.
Talvez vocês já tenham experimentado sensações parecidas às de
ser alguém de outro mundo, ou de não contar com ninguém, mas de
depender de tudo externamente, uma dependência que os limita, os
agride, os bloqueia, os asfixia (respire, absorva mais ar, relaxe..),
que os arruíne, que os...
Fim da meditação. Se lhes causou mal estar, desculpem, pois não
era essa a intenção. Esses são alguns dos efeitos da
globalização alimentar. Há outros, mas para esses este exercício
não faz falta, e qualquer consumidor os conhece bem: alimentos
repetidos, insípidos e artificiais. Bom proveito.

(*) Ex-diretor de Veterinários sem Fronteiras e colaborador da
Universidade Rural Paulo Freire.
" A verdadeira viagem de descobrimento consiste em não procurar
novas paisagens, mas em ter novos olhos" Marcel Proust

Texto enviado por e-mail pela lista de discussão GEAI (Grupo de Educação Ambiental da Internet).

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A Hesperian Foundation (uma editora sem fins lucrativos de publicações sobre cuidados de saúde de base comunitária) publicou este ano um guia de referência sobre saúde ambiental, uma obra de grande alcance e utilidade que tem estado em preparação nos últimos anos, constituída por 23 capítulos e 640 páginas que vale a pena pelo menos consultar.
Este documento trata de temas como: promoção da saúde ambiental, direitos ambientais e justiça, protecção dos recursos hídricos, actividade mineira e saúde, agricultura sustentável, agroquímicos, gestão de resíduos, recuperação de áreas degradadas, o problema dos OGMs, florestas, energia limpa, entre muitos outros.

O livro intitula-se "A Community Guide to Environmental Health" e os interessados poderão descarregar gratuitamente a sua versão digital através do seguinte link:
http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=2066&lang=pt
(Note-se que este documento tem cerca de 15 Mb, pelo que convém efectuar o download a partir de uma ligação de boa largura de banda).

terça-feira, 22 de julho de 2008

O Vírus Sapiens

O homem transformou a natureza através do seu trabalho para suprir suas necessidades fúteis e degradantes, sem perceber os danos que está causando. É comprovado que o planeta Terra está em transição climática constante, porém a ação humana acelera a extinção, o aquecimento global e o esgotamento de recursos renováveis e não-renováveis e logo chegará a grande catástrofe “natural” que enterrará a atual imbecilidade da espécie supostamente mais inteligente.
No Brasil, um exemplo da desmedida ignorância humana é a Amazônia gradualmente desmatada, já chegando a 20% de destruição e a expectativa do fim do pantanal em cerca de 8 anos devido a exploração dos latifundiários criadores de gado , madeireiros e sistemas agrícolas extensivos. Os efeitos não são percebidos em curto tempo, mas serão devastadores se a causa não for controlada. O aquecimento global não é uma hipótese, é eminente, mas os homens com sua noção de poder sobre a natureza extinguem cada vez mais rápido o que lhe faz viver.
A conscientização está em pequenas ações, mudar hábitos não é tão difícil assim. Quando começamos a perceber o impacto que nossos desejos consumistas causam no ambiente natural ao nosso redor, torna-se ainda mais adaptável a idéia de cuidar do futuro, preservar os recursos renováveis, e ensinar a aproveitar resíduos supostamente descartáveis e transformar em arte ou apenas reciclagem.
O homem constrói belos espaços e não se preocupa em preservá-lo limpo, esquece que é um grande poluidor e ninguém se responsabiliza em separar o lixo adequadamente. Se ao menos soubessem o valor e a importância ecológica da reciclagem, pensariam bem antes de simplesmente jogarem o lixo pelas janelas dos carros, nas ruas, nos rios e "no mato". Já existe o reaproveitamento de diversos materiais como papel, coco verde, óleo de cozinha, garrafas Pet... Investir na divulgação do tema de sustentabilidade recorre também ao reaproveitamento de resíduos, onde há lucro e acima de tudo preservação do entorno.
Portanto, chega de esperar que surjam leis que nos obriguem a tomar essas ações de preservação da natureza. É nosso dever humano cuidar do espaço em que vivemos e conservá-lo para as próximas gerações, assim como ajudar o próximo a se aproximar desse sentimento de cuidar da terra e do que nela habita. Incentivar mais a criação de empresas de reciclagem, em vez de latifundiários; a coleta seletiva, mesmo que sem eficiência no início, apenas com a perspectiva de que a natureza destrutiva do vírus homem pode mudar.
Michelle Moraes

terça-feira, 24 de junho de 2008

Para refletir...
O Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

:: Notícias ::
Oceanos se aquecem mais rápido do que previsto, mostra estudo
Índios entregam relatório de desmatamento ao presidente Lula http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/junho/20/3.asp
Universitários não conhecem e não se interessam por sustentabilidade

terça-feira, 17 de junho de 2008

O objetivo

O descaso absurdo à preservação da vida, o desrespeito ambiental e social e a exploração humana são as mazelas que muitos sonham em eliminar, mas pouco se fez para conseguir. A poluição se tornou comum aos olhos da população, a falta de educação ambiental chega a ser um aspecto alarmante num país tão rico em recursos naturais. A ditadura que contamina a nação através dos meios de comunicação gratuitos informa os produtos que devemos comprar e como devemos nos comportar, mas não nos diz como devemos nos portar diante da destruição eminente do mundo.

Existir é poluir, se nada for feito para diminuir ou mesmo solucionar essa afirmativa, como pretendemos acreditar que não haverá um fim?

É necessária uma educação que afirme valores e ações que contribuam para a transformação humana e social e para a preservação ecológica, que estimule a criação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas com princípios de sustentabilidade e respeito à biodiversidade. Mas para que isso ocorra, é preciso disponibilizar a biotecnologia moderna para os pequenos fazendeiros e uma série de políticas complementares, e de pessoas que entendam doutrinas e filosofias voltadas ao manejo comunitário da terra e que estejam dispostas a se esforçarem para ver o país se desenvolver e não apenas crescer.

Não basta apenas o saber tecnológico para transformar a natureza, uma postura humanista e ecológica também é importante. Transformando o conhecimento dos modos ancestrais de vida, do conhecimento dos ecossistemas é que haverá a invenção de uma moderna civilização de biomassa, onde a enorme dívida social e ambiental acumulada com o passar dos anos conseguirá ser cancelada. Compartilho as palavras do pensador indiano M. S. Swaminathan: “Uma nova forma de civilização, fundamentada no aproveitamento sustentável dos recursos renováveis, não é apenas possível, mas essencial”.

E é como objetivo a consciência ambiental que disponibilizarei neste blog artigos relacionados à permacultura e ao desenvolvimento sustentável. O primeiro é uma forma de organização de sistemas sustentáveis e permanentes, enfoca a preservação da biodiversidade e a regeneração de terras degradadas e aproveita a energia dos recursos renováveis de forma inteligente e sem desperdícios. O outro é o fim desejável, que se alcança ao atender simultaneamente os critérios de relevância social, prudência ecológica e viabilidade econômica.

É através do compartilhamento de informações que derrubaremos esse modo de vida absurdo baseado no consumo excessivo, despreocupado com os impactos sociais e ambientais do lucro. A revolução ambiental nos impulsionará ao caminho do desenvolvimento sustentável, e o Brasil por estar localizado no clima tropical é vantajoso por permitir produtividade maior que nas zonas temperadas, portanto, combinando a abundância de recursos naturais e baratos, força de trabalho qualificada e conhecimento moderno de biotecnologia há mais chances de atingir o ecodesenvolvimento. Mãos a obra então...

Michelle Moraes


Começo publicando uma entrevista com um dos fundadores da Permacultura, Bill Mollison, por Scott London de 2001. Espero que aproveitem a leitura, sei que não irá se arrepender. O arquivo está em formato word, para baixar clique no link a baixo.

http://www.4shared.com/file/51614657/3ca8c70b/entrevista_com_Bill_Mollison-_Port.html

Algumas notícias importantes:
Honda inicia produção de primeiro carro movido a hidrogênio http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/06/080616_carrohidrogenio_ba.shtml
Semente de 2.000 anos germina e vira planta
:: CAMPANHA PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL ::